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Ao receber o diagnóstico de infertilidade, é comum que o casal se sinta angustiado, ansioso e até frustrado. Porém, com a assistência adequada, por meio da reprodução assistida, é possível vencer essa etapa e realizar o sonho de ter um bebê. 

Atualmente, os tratamentos disponíveis representam grandes chances de sucesso. Os dois principais são a fertilização in vitro e a inseminação artificial. 

Você sabe a diferença entre eles e quando eles são recomendados? Vamos juntos esclarecer essa dúvida neste texto!

O que é inseminação intrauterina artificial (IIU)?

Uma das técnicas mais comuns é a chamada inseminação artificial, na qual espermatozoides previamente selecionados são injetados diretamente no útero. 

Esse método é considerado de baixa complexidade, pois manipula somente um dos gametas, o espermatozoide. A inseminação artificial não exige nem internação, nem preparo especial.

Na IIU, a mulher recebe tratamento hormonal para estimular a produção ovariana. Enquanto isso, o sêmen é coletado e beneficiado em laboratório. Após serem tratados, os espermatozoides selecionados são introduzidos diretamente no útero da mulher por meio de um cateter, a fim de que a fecundação ocorra naturalmente.

A inseminação intrauterina pode utilizar o sêmen do próprio parceiro da paciente ou de doadores de um banco de gametas.

É muito indicada em casos de endometriose, infertilidade sem causa aparente, problemas no colo uterino, pequenas alterações no espermograma, entre outros. 

O que é fertilização in vitro (FIV)?

Na fertilização in vitro, ocorre o mesmo processo prévio de estimulação ovariana e de seleção dos espermatozoides para posterior fecundação. A diferença é que a fertilização vai ocorrer de forma natural, porém em ambiente artificial, ou seja, fora do corpo humano. 

Os óvulos são retirados através de uma punção e fecundados por espermatozoides em laboratório. Após o embrião se desenvolver, ele é transferido para o útero da mulher.

O processo todo dura em torno de 15 dias e a paciente não precisa ficar internada ou

receber anestesia. A fertilização in vitro divide-se em basicamente três etapas:

  1. Indução da ovulação: em condições normais, a mulher libera apenas um óvulo a cada ciclo menstrual, o que limita as chances de sucesso para uma gravidez. Assim,estimula-se a produção de uma maior quantidade de óvulos por meio de medicamentos. Depois, eles são coletados por aspiração transvaginal.
  • Inseminação e fertilização: os espermatozoides também são coletados e mantidos em cultura. Aqueles que apresentam a melhor movimentação são selecionados e colocados para fertilizar os óvulos, em placas de laboratório (por isso o nome fertilização in vitro). Essas placas são mantidas em estufa sob a mesma temperatura do corpo feminino.
  • Transferência de embriões: acompanha-se o desenvolvimento celular dos óvulos fecundados. Após alguns dias, os melhores embriões são introduzidos no útero da paciente. Passados alguns dias, faz-se o exame para confirmar a gravidez. Este é também o processo para que os embriões possam ser congelados.

A fertilização obtém em torno de 60% de resultado positivo. Vale dizer também que nem sempre é de primeira. Alguns casais submetem-se a uma segunda ou terceira tentativas para conseguir engravidar. 

Em geral, a fertilização in vitro é indicada para casais que já tentaram outras técnicas e que não conseguem engravidar naturalmente. 

Qual o melhor tratamento?

O melhor tratamento é aquele indicado pelo especialista para o seu caso! Existem diversos fatores que influenciam a fertilidade e que podem prejudicar um casal que deseja engravidar. 

Fazer uma avaliação minuciosa permitirá entender a causa do problema e descobrir qual a melhor solução. Ressalto que, com a assistência adequada, boa parte dos casais diagnosticados como inférteis conseguem vencer esse problema e, finalmente, formar uma família. Procure um especialista de sua confiança!

Deseja saber mais sobre o assunto? Fique à vontade para deixar seu comentário aqui embaixo!