Sabemos que a reprodução assistida é um conjunto de técnicas médicas que auxiliam os pacientes a terem filhos. Entre elas, estão a inseminação artificial ou a fertilização in vitro, por exemplo. Esses procedimentos só se tornaram viáveis e efetivos por um conjunto de fatores, que inclui, principalmente a alta tecnologia envolvida. Além da orientação médica e científica, é necessária uma estrutura física adequada aos laboratórios, com equipamentos de ponta para a realização dos procedimentos, como os da @lifesearch.
Esses procedimentos são variados e vão desde a seleção e o manejo dos gametas, passando pela realização da fertilização in vitro, a criopreservação até técnicas mais desenvolvidas como a biópsia embrionária. Tudo deve ser desempenhado com muita responsabilidade e atenção, para que os embriões se desenvolvam da forma correta e todos os processos sejam seguros e éticos. Os profissionais que se dedicam às atividades dos laboratórios de reprodução assistida são os embriologistas, pessoas altamente capacitadas, que fazem o acompanhamento diário dos embriões.
Os procedimentos que envolvem os gametas
O trabalho no laboratório é iniciado com a chegada do liquido folicular coletado através de punção ovariana (coleta ovular) onde se encontram os óvulos. Logo mais, estes folículos são separados com o auxílio de uma lupa, já que são células microscópicas. Para elucidar o processo de forma mais lúdica, imagine um cacho de uvas, de onde é preciso extrair as sementes. Assim são os folículos, os tecidos que abrigam os óvulos, ou as sementes (no caso do nosso exemplo) que, depois de minuciosamente aspirados, são selecionados. Os maduros seguem para serem fertilizados pelo espermatozoide.
Os gametas masculinos, por sua vez, são analisados em um microscópio, depois da coleta e “beneficiamento” do sêmen a fim de selecionar os melhores espermatozoides. Para tanto, a amostra é inserida em um tubo de ensaio com uma substância de diferentes densidades. O tubo passa por rotações na centrífuga por cerca de 10 minutos.
Uma importante etapa envolve a fertilização que pode ocorrer de maneira convencional, onde óvulos e espermatozoides são colocados em meio de cultivo e a penetração do óvulo pelo espermatozoide ocorre naturalmente. Outra técnica de fertilização é a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), onde um único espermatozoide é introduzido dentro do óvulo. O procedimento é realizado com o uso do micro manipulador, através de micropipetas guiadas microscopicamente.
A tecnologia na fase embrionária
Antes dos embriões serem transferidos para o útero materno ou seguirem para congelamento, há o cultivo embrionário, tempo de desenvolvimento do embrião no tratamento por FIV.
O cultivo embrionário é feito na incubadora que mantém os embriões em condições parecidas com as das tubas uterinas, permitindo o desenvolvimento embrionário e, consequentemente, a gravidez. A incubadora mantém o controle da temperatura e do percentual de oxigênio, nitrogênio e dióxido de carbono dentro de uma câmara, onde são depositadas as amostras.
No laboratório, também há os bujões de nitrogênio, um recipiente térmico onde são armazenados os gametas e os embriões após a criopreservação. Ele abriga o material criopreservado, técnica que congela células e tecidos biológicos, como espermatozoides, óvulos, tecido ovariano e embriões. Ali, as amostras, são mantidos em nitrogênio líquido a uma temperatura de -196º que conserva o material.
Tecnologia à serviço da vida
O sucesso da reprodução assistida envolve muitas nuances, como as condições emocionais e físicas das tentantes, a escolha de um especialista experiente e atualizado e, sem dúvida, a tecnologia que se pode lançar mão. Desde os exames e medicamentos até a escolha da clínica, que pode contar com recursos de ponta para facilitar a gestação.
Ao começar seu tratamento, não fique com dúvidas: conheça a clínica, converse com seu médico e busque as informações necessárias.