Skip to main content

É normal levar um tempo para o casal engravidar, mas há condições que merecem atenção

Um casal decide ter um filho e, após algum tempo sem conseguir engravidar, começa a se preocupar, pensando o que pode estar impedindo a gestação. Antes de imaginar diversas situações, é importante pensar sobre alguns números relacionados à fertilidade.

Um casal sem problemas de fertilidade, mantendo uma média de seis relações sexuais por mês, possui 20% de chances de ter um filho a cada ciclo menstrual. Ou seja, é comum levar um tempo entre as tentativas e a gravidez de fato. Geralmente, a infertilidade só passa a ser uma possibilidade real depois de um ano de tentativas sem sucesso. Confira cinco informações que vão te ajudar a entender melhor o assunto.

  • DSTs podem levar à infertilidade

As doenças sexualmente transmissíveis podem afetar a capacidade de ter filhos. As mulheres devem ter ainda mais cuidado, uma vez que são  mais suscetíveis a infecções do que os homens e desenvolvem complicações com maior frequência, como a infertilidade.

Uma dessas doenças é a clamídia, que compromete o funcionamento dos órgãos reprodutivos femininos, como as Trompas de Falópio. Doentes, elas podem perder os mecanismos de captação do óvulo e de fertilização e posterior condução do embrião formado até o útero. Assim, a alteração tubária pode fazer com que a mulher tenha dificuldade para engravidar. Por isso, é sempre importante usar preservativos, única forma de proteção contra as doenças.

  • Homens também sofrem de infertilidade

Estudos científicos mostram que, em cerca de 40% dos casais inférteis, o homem é a principal causa ou apresenta alguma causa que contribui para a infertilidade. Para saber se é infértil, um homem deve procurar um médico especialista para a realização de exames.

O mais comum deles é o espermograma, uma amostra (conseguida por meio da masturbação) que avalia em laboratório a quantidade, mobilidade e qualidade dos espermatozoides. Existem também outros exames laboratoriais e de imagem, como ultrassonografia, que avalia a bolsa escrotal, em busca de alterações e nódulos, por exemplo.

  • Roupas apertadas prejudicam a saúde

A região íntima, tanto da mulher quanto do homem, merece cuidado especial. No caso das mulheres, roupas apertadas, que abafam a região, podem levar ao desenvolvimento de infecção urinária, entre outros problemas.

Já nos homens, apesar de não ser muito comum, o aumento na temperatura provocada pelo uso de roupas apertadas e o contato direto com altas temperaturas – fornos, siderúrgicas etc. – podem afetar a qualidade da produção dos espermatozoides.

  • Idade influencia na fertilidade

A mulher está adiando a maternidade, isso é um fato. Porém, a partir dos 30 anos de idade a capacidade reprodutiva começa a cair. Isso acontece porque a reserva de óvulos é reduzida devido ao processo de envelhecimento do sistema reprodutivo.

A mulher já nasce com determinada quantidade de óvulos e não produz além deles. A partir dos 35, essa queda vai se tornando ainda mais rápida e acentuada, alcançando índices muito baixos de fertilidade após os 42 anos. Ou seja, mesmo alguns anos antes da chegada da menopausa, as chances de engravidar diminuem bastante.

  • Infertilidade pode ser tratada

Entre os tratamentos contra a infertilidade, dois se destacam para ajudar a realizar o sonho de ter filhos. Um deles é a Fertilização in Vitro, procedimento realizado fora do corpo humano, no qual os espermatozoides são colocados em contato com os óvulos no laboratório. O embrião resultante é colocado dentro do útero da mulher no qual ele provavelmente irá se implantar.

Outro método muito conhecido é a inseminação artificial. A técnica consiste em injetar dentro do útero, por meio de um catéter (tubo plástico), espermatozoides originados de sêmen previamente preparado em laboratório. Assim, a fecundação ocorrerá de maneira natural, no organismo materno, e o embrião migrará espontaneamente para a cavidade uterina no qual irá se implantar. Então, a gravidez seguirá seu curso normal.