Skip to main content

Adiar o sonho de ter filhos pode ser tanto uma vontade como uma necessidade. Há casos em que casais priorizam alguns aspectos da vida antes de engravidar e outros nos quais são obrigados a retardar esse desejo por questões de saúde. 

Nessas situações, é possível realizar a preservação da fertilidade? A resposta é sim e vamos entender exatamente como!

Independentemente das razões, se pessoais ou em função de doença diagnosticada que possa comprometer a vida fértil, saber que existem tratamentos de preservação da fertilidade traz maior segurança e tranquilidade

Quando preservar a fertilidade

A fertilidade feminina e masculina pode ser afetada por diversos elementos. Doenças, distúrbios e até fatores emocionais podem gerar algum tipo de problema, de forma temporária ou permanente. 

Tratamentos de quimio e radioterapia, doenças autoimunes, transplantes de medula óssea e endometriose são casos nos quais a recomendação médica indica a preservação do material genético, a fim de resguardar o paciente.

Para quem se enquadra em algum desses, o comprometimento pode ocorrer em diferentes graus, causando danos ao tecido ovariano e testicular de forma irreversível. 

Por isso, o auxílio da reprodução assistida é o melhor caminho para garantir a possibilidade de uma gravidez futura. 

Pessoas sem nenhum diagnóstico de doenças, mas que decidem se tornar pais e mães tardiamente também podem se beneficiar das técnicas de preservação da fertilidade. Ela está disponível tanto para homens quanto para mulheres. 

Tratamentos disponíveis para preservação da fertilidade

O congelamento de gametas é uma das técnicas mais comuns e uma das opções mais seguras de preservação da fertilidade, para o momento que o casal achar mais oportuno ter o seu bebê.

O material genético masculino e feminino pode ser congelado por anos sem perda da qualidade. Assim, faz-se a criopreservação (vitrificação) de embriões, óvulos, tecido ovariano, sêmen ou tecido testicular.

35 anos é a idade limite recomendada para coleta e congelamento de gametas femininos, desde que não haja antecedentes de doenças hereditárias ou outros problemas de saúde. Para os homens, não há essa restrição. 

O congelamento do córtex ovariano é outra técnica utilizada para preservar a vida fértil da mulher. Ele restabelece a função ovariana e mantém os níveis hormonais normais, o que evita os efeitos de uma menopausa precoce. 

Há ainda a maturação in vitro de óvulos (MIV) que atua na recuperação de óvulos imaturos pouco ou nada estimulados, cultivando-os em laboratório. Dessa forma, evita-se a Síndrome da Hiperestimulação Ovariana. É um procedimento muito parecido com a fertilização in vitro (FIV), porém apresenta taxas inferiores de sucesso na gravidez.

Outras possibilidades existentes para casais que tiveram a fertilidade prejudicada são o uso de medicamentos que estimulam a produção de óvulos e técnicas como a FIV. A doação de gametas também pode ser uma alternativa para os casos em que a infertilidade é irremediável. 

Conclusão

O risco de infertilidade decorrente de tratamentos das doenças aqui citadas e o melhor método de preservação da fertilidade vai depender de diversos fatores, como o tipo de tratamento proposto e as características do paciente. 

O ideal é conversar com um médico especialista para esclarecer todas as suas dúvidas e planejar seu futuro reprodutivo ao avaliar suas chances de aumentar a família mais tarde.

Vamos conversar? Agende um horário na clínica!